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sábado, 20 de fevereiro de 2010

EDIÇÃO 238 PASTOR & POLITICA


O tema que me proponho comentar certamente requer algumas aulas de História Eclesiástica, na qual, com todos os méritos, pontos, e evidências, detectaríamos a vertiginosa queda da Igreja primitiva exatamente quando nossos irmãos do passado aceitaram a aliança com o Estado Romano, saindo assim da marginalidade que toda Igreja verdadeira deve ter sobre si, e tornando-se religião oficial do Império; recebendo então, o nome de Igreja Católica Apostólica Romana; que conforme Apocalipse dezessete, é a prostituta que se assenta sobre um trono e reina sobre os reis da terra. Porém, não há tempo para História.

No Antigo Testamento o profeta Oséias já declarara que o povo de Deus estava sendo destruído por falta de conhecimento
(Os 4:6), porém, como nada há novo debaixo do céu, as cenas vão se repetindo, somente mudando cenários e personagens.

No Novo Testamento alguns hipócritas foram tentar Jesus com uma moeda (Mt: 22:21), perguntando se era lícito pagar tributo a César. Jesus perguntou-lhes de quem era a efígie. Obtendo a resposta de que era de César Jesus declarou: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. César representava o poder político (Estado), sua efígie estava em um lado da moeda.

O que eu gostaria de lembrar aos leiloeiros do povo de Deus, é que do outro lado da moeda não estava a face de Deus, isto para ficar evidente que, Evangelho e política nunca estarão de acordo. Política é o vexame que temos contemplado em todas as mídias, e Evangelho significa conversão de conceitos e valores, morais e espirituais.

Se Jesus quisesse deixar quaisquer palavras de harmonia entre Igreja e Estado, não teria existido melhor momento do que este; portanto me deixem elucidar as palavras de Jesus para aqueles cuja covardia é insistentemente surda.

Ele disse: dai a César o que é de César, e assim todos nós temos feito. O ICMS, IPI, e taxas para circularmos pelas cidades são absurdos, e são sem misericórdia; ou pagamos ou não circulamos. Contudo, Ele não deixou de declarar dai a Deus o que é de Deus. Pelo que entendo no episódio, os homens podem ter seus direitos. Porém Deus não perdeu o seu. Portanto, como discípulo de Cristo, nunca deixarei de dar a Deus o que lhe é de Direito, ou seja: Meu louvor e adoração, e em fim o cumprimento e reverência de Suas Leis em primeira mão. Qualquer observação aos estatutos humanos será sempre em segundo plano, isto quando me sobrar muito tempo (não se pode agradar a dois senhores). Como crente verdadeiro já possuo a minha Constituição, e Ela se chama BÍBLIA.

Retomando nosso primeiro ponto vou ser enfático e redundante. Crente que é crente não pode ser político, pois tem que se filiar a partidos cujos participantes em sua maioria são pagãos e adoradores do diabo. Quando um pastor diz-se também político, deveria tomar vergonha na cara, e assumir somente o seu lado político, pois pastor nunca foi.

Política foi e sempre será a desgraça da Igreja. Por causa de posições e privilégios políticos pastores traíram seus rebanhos para o comunismo. Por status no Brasil, para aparecerem com a mais deslavada cara na mídia, mercenários intitulados pastores, buscando apóio de mundanos, continuam a fazer do povo uma grande massa de manipulação e negócio (2 Pe.2:1- 3). Apóstatas,( 2 Ts 2:34) (Jr 8:4-13) (Mt 24:24)homens que negam a eficácia do poder de Deus, rendem-se aos políticos e demais homens com posições sociais; honram e exaltam a pecadores, mas nada fazem pelos que temem ao senhor (Sl. 15:4 ).

É impressionante como mesmo depois de conhecerem a Glória do Evangelho, certos homens permitem o descair de seus conceitos e valores, abrindo mão das maravilhas eternas, em troca de ilusões tão efêmeras. Por valores temporais e pelo brilho do ouro, a vista de muitos pastores têm sido entenebrecida, e com assombrosa facilidade denigrem o santo e engrandecem o profano. Mas como diz Pedro, para estes a condenação não dormita, e o juízo não será tardio, amém.
Que Deus tenha misrericordia de nós

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